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IFRS 16: Sua empresa já se adaptou às normas?

A norma internacional IFRS 16, aqui no Brasil normatizada pelo CPC 06 (R2), altera a forma de contabilização de Leasing – Arrendamento Mercantil Operacional – substancialmente, e passou a vigorar em nosso país no dia 1º de janeiro de 2019.

Isso quer dizer que as empresas brasileiras devem estar inteiramente adequadas à nova norma para a publicação de suas Demonstrações Financeiras.

Neste artigo você vai encontrar:

  • As principais alterações que a norma trouxe;
  • Como funciona o trabalho de implementação;
  • Por que sua empresa precisa se preocupar com isso;

Se sua empresa ainda não se adequou ao IFRS 16 ou se está no processo para fazê-lo, continue lendo o artigo logo abaixo:

Principais Alterações

As principais alterações que a norma trouxe dizem respeito a arrendatários, tornando obrigatório o reconhecimento de contratos de arrendamento como passivos e de seu direito subjacente de uso do ativo arrendado.

Essa medida busca tornar o balanço das companhias mais transparentes em respeito à suas obrigações de médio e longo prazo, assim como dos ativos sob sua responsabilidade.

Por fim, há também reflexo nas Demonstrações de Resultados, uma vez que surge a necessidade de reconhecer a depreciação do ativo subjacente, e não mais despesas com aluguel.

Esta mudança, apesar de não impactar o resultado da companhia, muda métricas não contábeis, como por exemplo o EBITDA, que serve como importante indicador de geração de caixa operacional da companhia

Como funciona o trabalho implementação

O desafio na implementação do IFRS 16 reside na dificuldade em identificar quais os contratos de uma companhia que caracterizam um arrendamento e, uma vez cumprida esta etapa, por que prazo estes contratos devem ser projetados e qual a taxa utilizada para descontá-los a seu valor presente.

Além disso, a partir da implementação da norma, deve-se implantar um sistema de controle que permita a atualização periódica da dinâmica dos contratos de arrendamento.

Podemos citar como exemplo dessas situações:

  • Inclusão/exclusão de contratos da base;
  • Renegociações no valor dos contratos; ou
  • Mudanças conjunturais que alterem a taxa de desconto aplicável à cada bem.

Por que sua empresa precisa se preocupar com essa implementação?

Embora os benefícios econômicos e os riscos do arrendamento não se alterem, o novo modelo de contabilização de arrendamentos mudará as principais métricas financeiras e os Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs); e introduzirá volatilidade no balanço e no resultado em função dos requisitos contínuos de mensuração.

A companhia deve comunicar de forma cuidadosa e antecipada os impactos da IFRS 16 para as principais partes interessadas, como investidores, bancos e agências de classificação de crédito, sob o risco de sofrer sanções por parte dos órgãos reguladores.

Buscando assessorar seus clientes, a Meden tem prestado consultoria à diversas empresas no sentido de, não só elaborar suas primeiras publicações no novo formato, como também desenvolver uma ferramenta de fácil aprendizado, que permita ao usuário atualizar constantemente sua base contábil ao longo do tempo e adaptando-se às mudanças de cenário.

Quer saber mais sobre como a Meden pode auxiliar sua empresa nessa e em outras matérias? Deixe sua dúvida nos comentários que iremos te ajudar ou entre contato com o escritório.

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